Parestesia após a exodontia de terceiros molares inferiores. Da etiologia à abordagem clínica

A cirurgia do terceiro molar inferior é um dos procedimentos odontológicos mais frequentes na clínica odontológica cirúrgica e está associada a uma série de acidentes e complicações. O conhecimento da anatomia dentária, a avaliação radiológica e o correto planeamento pré-cirúrgico são requisitos fun...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Tomassini, Silvia (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/20.500.11816/3703
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.cespu.pt:20.500.11816/3703
Descrição
Resumo:A cirurgia do terceiro molar inferior é um dos procedimentos odontológicos mais frequentes na clínica odontológica cirúrgica e está associada a uma série de acidentes e complicações. O conhecimento da anatomia dentária, a avaliação radiológica e o correto planeamento pré-cirúrgico são requisitos fundamentais para o planeamento da intervenção para avaliação do risco cirúrgico e complicações. A parestesia é um distúrbio neurossensível local, de caráter temporário ou permanente, decorrente de lesão das fibras nervosas, sendo o nervo alveolar inferior o mais acometido, devido à extração dos terceiros molares inferiores. A etiologia de uma parestesia do nervo alveolar inferior pode ser mecânica, física, química, patológica ou microbiológica. Muitos fatores, aliás, podem ser responsáveis pelo aparecimento de sintomas de parestesia, como a idade e o género do paciente, ou seja, o posicionamento do dente e ou graus de inclusão dentária, a técnica cirúrgica utilizada e a experiência do operador. Algumas modalidades terapêuticas podem ser adotadas para os casos de parestesia do nervo alveolar inferior, como o uso de antineuríticos, anti-inflamatórios, vitamina B1, uso de lasers de baixa potência, acupuntura e, finalmente, a microcirurgia. Este estudo tem como objetivo fazer uma revisão da literatura e destacar os pontos importantes desta complicação pós-operatória, destacando aspetos anatómicos, fatores predisponentes, sintomas, formas de prevenção e possíveis tratamentos. Deve-se considerar que a melhor forma de prevenir a parestesia é com planeamento pré-operatório cuidadoso e técnica cirúrgica adequada.