NATO: reforço ou decadência?

Com este texto procura-se discutir a possível evolução da NATO, face às circunstâncias incertas e muito provavelmente difíceis do futuro. É um exercício que recomenda que se tenham presentes duas considerações básicas. A primeira, é que nada impõe que as alianças devam ser eternas, ou seja e como a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pinto, Luís Valença (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11144/2959
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/2959
Description
Summary:Com este texto procura-se discutir a possível evolução da NATO, face às circunstâncias incertas e muito provavelmente difíceis do futuro. É um exercício que recomenda que se tenham presentes duas considerações básicas. A primeira, é que nada impõe que as alianças devam ser eternas, ou seja e como a História abundantemente evidencia, é inteiramente natural e não corresponde a nenhum falhanço que as alianças sejam feitas e possam ser desfeitas conforme as conveniências dos diferentes tempos e situações. A segunda é a constatação da inquestionável capacidade de antecipação e adequação que a Aliança Atlântica tem demonstrado ao longo da sua existência de mais de seis décadas, em particular no período posterior à guerra fria. Uma capacidade que, mais do que lhe ter permitido continuar a existir, o que por si mesmo teria pouco mérito, lhe foi reiteradamente conferindo modernidade política e estratégica e proporcionando utilidade. A questão reside portanto na maior ou menor capacidade da NATO para manter e se possível valorizar ainda mais esse seu padrão de adaptabilidade e aptidão.