Summary: | Em 2015, a profissão de “arqueólogo” é um exemplo de paridade. De facto, após a primeira direcção de trabalhos arqueológicos em 1950 e uma presença residual até aos anos 60 do século XX, as mulheres foram progressivamente ocupando o seu lugar na prática arqueológica. Nos anos 70, constituíam cerca de 20% dos arqueólogos autorizados a dirigir trabalhos arqueológicos; em 1990, cerca de 30%. Com o dealbar do século XXI, o grupo profissional torna-se consolidadamente paritário. Neste trabalho procura-se consolidar a abordagem histórica sobre este processo fortemente ligado à evolução recente da sociedade e cultura portuguesas, desde as primeiras pioneiras, até ao momento presente em que o género, aparentemente, deixou de ser uma questão no exercício da profissão.
|