Aconselhamento farmacêutico a utentes com diabetes Mellitus em farmácias comunitárias

Introdução: 422 milhões de pessoas em todo o mundo foram diagnosticados com Diabetes mellitus (DM) em 2014 [1], pelo que a vigilância, prevenção e controlo da doença e suas complicações é fundamental. O tratamento farmacológico é fundamental para o controlo da DM, tendo o profissional de Farmácia um...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Marinho, Ana Beatriz (author)
Outros Autores: Magalhães, Ana Rita (author), Martins, Cátia (author), Gonçalves, Jéssica Maria (author), Coelho, Joana C.M.M. (author), Pereira, Olívia R. (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/22783
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/22783
Descrição
Resumo:Introdução: 422 milhões de pessoas em todo o mundo foram diagnosticados com Diabetes mellitus (DM) em 2014 [1], pelo que a vigilância, prevenção e controlo da doença e suas complicações é fundamental. O tratamento farmacológico é fundamental para o controlo da DM, tendo o profissional de Farmácia um papel basilar para o sucesso do tratamento [2]. Objetivos: Avaliar e caracterizar o aconselhamento farmacêutico pelos profissionais de Farmácia a utentes com DM em Farmácias Comunitárias de Fafe, Guimarães e Lixa. Material e Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo-correlacional. A população alvo englobou os profissionais de farmácia de Farmácias Comunitárias das localidades de Fafe, Guimarães e Lixa. A amostra, do tipo não probabilística acidental, foi constituída por 111 indivíduos. Para recolha de dados recorreu-se a um questionário de autopreenchimento e para a análise, tratamento e organização dos dados utilizou-se o programa SPSS, versão 22. Resultados: A maioria dos profissionais de Farmácia é do género feminino (75,7%) com idades entre os 22 e 70 anos (48±8 anos), solteiro (51,4%) e licenciado (51,4%). Relativamente à profissão, 50,5% são Farmacêuticos, 43,2% Técnicos de Farmácia e 6,3% Auxiliares de Farmácia, em Farmácias Comunitárias de Fafe (45,9%), Guimarães (38,7%) e Lixa (15,3%). Relativamente ao aconselhamento farmacêutico, foram encontrados valores médios de 84%, sendo que profissionais com 1 a 5 anos de experiência apresentaram valores superiores (89%, p=0,028). Todos os profissionais indicaram que advertem o utente relativamente à importância da adesão à terapêutica. Ainda, 9% dos profissionais de Farmácia (n=10) realizam seguimento farmacoterapêutico em DM (5), hipercolesterolemia (2) e hipertensão arterial (2). Para o aconselhamento farmacêutico em utentes com DM, o valor médio foi de 75%, com valores superiores para profissionais de Farmácias Comunitárias de Fafe (80%, p<0,001). 27% dos profissionais de Farmácia participou num curso sobre DM, em média há 3,8 anos, com a duração de 9,2 horas. Conclusões: Foram obtidos valores elevados para o aconselhamento farmacêutico a utentes com DM (75%), sobretudo em profissionais de farmácia de Fafe. É ainda importante referir que a DM é uma das doenças para as quais mais se realiza seguimento farmacoterapêutico.