Intervenção em lugares condicionados : proposta de um centro náutico em Melgaço

A presente dissertação propõe-se a expressar a arquitectura em palavras, depois de grande parte do tempo de formação ter sido expressa em desenho. O desafio que se coloca é conseguir estabelecer uma ordem de pensamento da e na arquitectura, para me situar numa futura prática profissional. Introduz-s...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silva, Pedro Filipe Almeida da (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/3284
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3284
Descrição
Resumo:A presente dissertação propõe-se a expressar a arquitectura em palavras, depois de grande parte do tempo de formação ter sido expressa em desenho. O desafio que se coloca é conseguir estabelecer uma ordem de pensamento da e na arquitectura, para me situar numa futura prática profissional. Introduz-se num projecto de investigação baseado na realização de um equipamento desportivo no território de Melgaço. O estudo recaiu sobre a adaptação de um edifício, num local que anteriormente era classificado como reserva florestal. Desenvolvemos o tema, centro náutico no rio Minho, exposto essencialmente nos seguintes temas: o lugar, a região de Melgaço, qualificação paisagística e a potencialidade do equipamento, procurando sempre proporcionar um contributo para a dinamização desta região particular de Portugal. Consideramos importante a geografia e história do local onde está implantado o equipamento, de forma a que o seu desenvolvimento tenha como perspectiva a contribuição da preservação das características naturais, enquanto espaço que tira proveito do mesmo, que estará disponível para toda a comunidade, turistas e atletas profissionais. A intenção é cooperar no investimento já realizado pelo concelho na área do desporto lúdico e de alta competição, como perspectiva de desenvolvimento e fixação local. Para que exista consonância entre os pontos anteriormente referidos, a arquitectura deverá moldar-se na natureza e torna-se parte integrante, estabelecendo uma simbiose entre estes dois elementos, onde o natural é quem domina. A arquitectura ultrapassa os seus limites, projectando-se na natureza, enfraquecendo a matéria na intemporalidade da paisagem.