Otimização energética do consumo de energia térmica numa empresa produtora de bebidas

Atualmente, na procura da otimização da utilização de energia por parte de empresas industriais, é frequente recorrer-se ao conceito de integração energética de forma a garantir o maior aproveitamento e eficiência possível dos consumos e gastos energéticos, resultando numa diminuição dos custos asso...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cardoso, João Miguel Pereira (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.22/16881
Country:Portugal
Oai:oai:recipp.ipp.pt:10400.22/16881
Description
Summary:Atualmente, na procura da otimização da utilização de energia por parte de empresas industriais, é frequente recorrer-se ao conceito de integração energética de forma a garantir o maior aproveitamento e eficiência possível dos consumos e gastos energéticos, resultando numa diminuição dos custos associados a esta vertente. Procurando corresponder a esta otimização, o método Pinch, no qual se procura associar os consumidores e os produtores de energia térmica de forma a ser necessário a menor quantidade de energia externa possível, pode ser aplicado a um conjunto de equipamentos já existentes, de forma a que seja possível utilizar a energia excedente dos produtores de energia nos equipamentos que a necessitem. Para a aplicação deste método ao Centro de Produção de Leça do Balio da Super Bock Group, fez-se um levantamento da rede de permutadores de calor já existente e dos outros equipamentos que a compõem, bem como das características termodinâmicas das correntes que são utilizadas. Com estas informações construiu-se uma nova rede de permutadores de calor, otimizada de acordo com o método Pinch. Comparando a rede existente e a rede proposta nesta dissertação, verificou-se que estas apresentam a mesma quantidade de energia recuperada anualmente, porém o número de permutadores necessários na rede proposta é menor, reduzindo-se de 16 para 8. Esta redução apesar de não impactar diretamente no consumo de energia da unidade industrial pode refletir resultados positivos a longo prazo sobre a forma de menores custos de manutenção dos permutadores.