Resumo: | Neste artigo revêem-se os principais trabalhos dedicados à investigação da chamada "linguagem em chimpanzés" ou "capacidades cognitivas dos chimpanzés", tentando analisar e filtrar o que de concreto tais estudos demonstraram, os pressupostos e motivações que lhes estiveram subjacentes, bem como os seus problemas metodológicos. Reviu-se também um considerável número de conceitos, dado que o uso da palavra "linguagem" em sentido lato tem gerado grande confusão relativamente ao significado real e alcance da descoberta de capacidades cognitivas em Pongídeos, que, sendo condições fundamentais para a emergência de linguagem, ficam muito distantes da complexidade que define a linguagem humana.
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