ZARA : um case study à escala global

As cadeias fast-fashion têm, de certa maneira, o seu trajeto facilitado em matéria de tendências porque são rápidas na forma de operar no mercado. Em regra, têm um volume de negócios elevado. Além disso, são coadjuvadas pelos desfiles de moda, transmitidos em direto, pelas publicações de moda, pelos...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gama, Maria Gabriela (author)
Formato: conferencePaper
Idioma:por
Publicado em: 2012
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/29573
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/29573
Descrição
Resumo:As cadeias fast-fashion têm, de certa maneira, o seu trajeto facilitado em matéria de tendências porque são rápidas na forma de operar no mercado. Em regra, têm um volume de negócios elevado. Além disso, são coadjuvadas pelos desfiles de moda, transmitidos em direto, pelas publicações de moda, pelos designers, pelos caçadores de tendências, que se encarregam de lhes proporcionar previamente as peças consideradas must-have para cada estação. A Zara foi pioneira no modo como introduziu e rentabilizou o fast-fashion à escala global. Em termos estratégicos, não há outro modelo como a Zara, tão em sintonia com a sociedade de consumo que caracteriza a pós-modernidade. Por detrás da Zara está Amancio Ortega, um homem que soube intuir as coordenadas do seu tempo. A sua ideia passou por democratizar a moda e competir através das tendências e dos preços, mantendo a convicção de que a palavra final é do consumidor. Uma aposta num sistema vertical do processo de criação, produção, distribuição e venda, que rompeu com o modelo tradicional, tornando-o, assim, um arquétipo à escala global.