O Que Sabem os Pais Sobre o Tratamento de Queimaduras

Introdução: A nível mundial, oito em cada 100 000 crianças são hospitalizadas anualmente na sequência de uma queimadura. Pretendeu-se avaliar o grau de conhecimento dos pais portugueses sobre o tratamento básico de queimaduras. Métodos: Estudo observacional, transversal, no qual foram incluídos 644...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Barroso, Fábio (author)
Outros Autores: Lachado, Ana (author), Melo, Ana Reis e (author), Pinto, Fátima (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.25754/pjp.2018.11947
País:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/11947
Descrição
Resumo:Introdução: A nível mundial, oito em cada 100 000 crianças são hospitalizadas anualmente na sequência de uma queimadura. Pretendeu-se avaliar o grau de conhecimento dos pais portugueses sobre o tratamento básico de queimaduras. Métodos: Estudo observacional, transversal, no qual foram incluídos 644 pais que responderam a um questionário disponível em plataformas online de pediatria no período de 26 de julho a 12 de agosto de 2016. O questionário incluía informação demográfica, questões sobre tratamento geral de queimaduras e perguntas de verdadeiro / falso. Aplicação de água fria durante 15-20 minutos e cobertura com película aderente foram consideradas medidas iniciais ideais. Resultados: Dos 644 pais, a maioria era do sexo feminino (92,9%) e tinha 26-35 anos (50,9%), sendo que 72,0% tinham frequentado o ensino superior. Foi relatada história de queimadura em 16,3% dos casos, 89,5% das quais ocorreram em casa. Em termos de abordagem, 51,2 % tratariam a queimadura com água fria. No entanto, 95,7% têm um conhecimento inapropriado quanto à duração e apenas 1,6% cobriria a zona com película aderente. Cerca de 3,7% optariam pelas formulações caseiras, incluindo gelo, mel, pasta dos dentes e gorduras. Sexo feminino e história prévia de queimadura foram associados a maior conhecimento sobre o tratamento das queimaduras. Discussão: O conhecimento dos pais relativamente ao tratamento inicial das queimaduras é limitado. A criação de um programa educacional nacional e a promoção de estratégias adequadas de tratamento das queimaduras poderão ser úteis.