Voo e fundação de colónias pelas térmites dos Açores, com ênfase na Cryptotermes brevis

Cada uma das três espécies de térmitas existentes no arquipélago açoriano apresenta um comportamento de voo em momentos distintos ao longo do dia e ao longo do ano. A Cryptotermes brevis tem o seu período de dispersão (de voo) entre os meses de Junho e Agosto no crepúsculo vespertino, a Kalotermes f...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Guerreiro, Orlando (author)
Outros Autores: Myles, Timothy G. (author), Ferreira, Maria T. (author), Borges, Annabella (author), Borges, Paulo A. V. (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.3/1917
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.uac.pt:10400.3/1917
Descrição
Resumo:Cada uma das três espécies de térmitas existentes no arquipélago açoriano apresenta um comportamento de voo em momentos distintos ao longo do dia e ao longo do ano. A Cryptotermes brevis tem o seu período de dispersão (de voo) entre os meses de Junho e Agosto no crepúsculo vespertino, a Kalotermes flavicollis de Setembro a Outubro, durante a tarde, e a Reticulitermes grassei tem o seu período de enxameamento na Primavera, durante a manhã. Das espécies referidas, a que apresenta maior importância, por constituir uma praga de dimensões consideráveis em algumas das ilhas, é a C. brevis, a única que tem um comportamento de voo nocturno, tornando, assim, possível o uso de armadilhas luminosas. As experiências aqui apresentadas contêm vários testes com diferentes tipos de luzes, fluorescentes e incandescentes, diferentes cores de armadilhas pegajosas, bem como diferentes tipos de colas e fitas colantes. Após o período de voo, as térmitas exibem uma sequência de comportamentos que foram observados e analisados. Foi estudado o tempo para cada um dos seguintes padrões de comportamento: libertação das asas, comportamento de procura (de um parceiro), formação de pares, selagem da câmara de reprodução (ou ninho), amputação das antenas, início da deposição de ovos e tempo até à primeira eclosão. A preferência por buracos de diferentes diâmetros e diferentes espécies de madeira foi também estudada, assim como a produção de ovos e as taxas de sobrevivência e de produção dos mesmos.