Afinal, onde chegamos? Avaliação da construção de um modelo de governança colaborativo na perspectiva de seus participantes

O artigo focaliza a avaliação dos stakeholders quanto ao Projeto MARGov - Governança Colaborativa de Áreas Marinhas Protegidas, desenvolvido na região de Sesimbra, Portugal. A participação social é requisito para a sustentabilidade, mas o engajamento dos stakeholders é condicionado pela percepção do...

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Bibliographic Details
Main Author: Araújo, Carolina Lopes (author)
Other Authors: Siqueira Silva, Janaína (author), Vasconcelos, Lia Teles (author), Almeida do Carmo, Eliane (author)
Format: article
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.36367/ntqr.4.2020.435-450
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.publi.ludomedia.org:article/59
Description
Summary:O artigo focaliza a avaliação dos stakeholders quanto ao Projeto MARGov - Governança Colaborativa de Áreas Marinhas Protegidas, desenvolvido na região de Sesimbra, Portugal. A participação social é requisito para a sustentabilidade, mas o engajamento dos stakeholders é condicionado pela percepção do valor e dos resultados dos esforços coletivos. A fim de conhecer aspectos importantes para o engajamento dos participantes e, logo, do sucesso do Projeto MARGov, este estudo aplicou a análise de conteúdo, a partir de categorias temáticas e de categorias avaliativas inspiradas na Análise SWOT, sobre entrevistas semiestruturadas nas quais 17 stakeholders de seis diferentes grupos sociais avaliaram o Projeto MARGov, considerando aspectos que influenciaram seu processo (execução) e seus resultados. As análises revelaram que, apesar de as avaliações negativas prevalecerem nos textos, essas se pautaram, majoritariamente, sobre elementos do contexto que revelam a medida do desafio de se conciliar interesses numa área ambiental altamente antropizada. Quanto aos aspectos internos do projeto, avaliações positivas predominam nas entrevistas e representam o reconhecimento da importância do Projeto MARGov pelos participantes. Não obstante, aspectos internos avaliados negativamente merecem atenção pois sinalizam fragilidades e apontam para oportunidades de aprimoramento do Projeto.