O tempo do medo versus o tempo da ciência: disputas discursivas sobre a epidemia de vírus Zika e microcefalia no Brasil
O artigo propõe-se a discutir alguns dos tensionamentos desencadeados pelas fricções entre regimes temporais distintos envolvidos num episódio epidémico. O texto tem como base o estudo de caso sobre a difusão de informações relacionadas com a epidemia de Zika e microcefalia no Brasil no verão de 201...
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Formato: | article |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2019
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Assuntos: | |
Texto completo: | https://doi.org/10.17231/comsoc.35(2019).3133 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:journals.uminho.pt:article/540 |
Resumo: | O artigo propõe-se a discutir alguns dos tensionamentos desencadeados pelas fricções entre regimes temporais distintos envolvidos num episódio epidémico. O texto tem como base o estudo de caso sobre a difusão de informações relacionadas com a epidemia de Zika e microcefalia no Brasil no verão de 2015/2016. A partir do contexto de mediatização intensa e da complexa temporalidade produzidas pelas tecnologias digitais de comunicação, procuramos analisar a relação entre atores humanos e não-humanos que contribuíram para a construção social dessa epidemia em particular. Nosso foco recai, em especial, sobre a produção de vídeos pelo público “leigo” que disseminam boatos com possíveis explicações alternativas para a epidemia. |
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