Performance cognitiva em idosos institucionalizados

O envelhecimento populacional é uma realidade inevitável, consequência do aumento da esperança média de vida. O aumento da população idosa acarreta consigo elevados índices de dependência associados a uma maior predisposição e vulnerabilidade para o agravamento da morbilidade anteriormente adquirida...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pires, Maria Rosa Gonçalves (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/8091
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/8091
Descrição
Resumo:O envelhecimento populacional é uma realidade inevitável, consequência do aumento da esperança média de vida. O aumento da população idosa acarreta consigo elevados índices de dependência associados a uma maior predisposição e vulnerabilidade para o agravamento da morbilidade anteriormente adquirida, facto que pode constituir um fator de risco para a institucionalização. A literatura sugere que a estimulação cognitiva assume um efeito positivo no desempenho cognitivo do idoso. Objetivou-se implementar um programa de estimulação cognitiva, em idosos institucionalizados, ao longo de dois meses e verificar o seu efeito na amostra em questão. Trata-se de um estudo descritivo, num plano longitudinal de carácter quantitativo, utilizando dois instrumentos de avaliação, um deles, o Mini Exame do Estado Mental, de Folstein e McHugh, (1975) traduzido e adaptado para a população portuguesa por Guerreiro e colaboradores, (1994) e outro, o Teste do Desenho do Relógio de Shulman, (1986). A amostra é composta por 19 idosos institucionalizados no Centro Social e Paroquial de Baçal, os quais, inicialmente, foram submetidos à aplicação do Mini Exame Mental e Teste do Relógio, posteriormente foi implementado o PEC, composto por diversas atividades, ao longo de 2 meses com 20 sessões, com a duração, de aproximadamente, uma hora, três vezes por semana. Decorridos os dois meses, foram aplicados os mesmos instrumentos de avaliação, com o objetivo de comprovar se houve alterações a nível cognitivo. Encontramos evidências estatísticas para afirmar que, a um nível de significância de 0,05, as médias do total do MEEM, antes e depois da aplicação do programa de intervenção, são significativamente diferentes (p-value= 0,013). Relativamente ao total do TDR, não se verificaram diferenças significativas nas médias pré e pós intervenção (p=0.863).