Corte salarial na Função Pública: implicações para o contrato psicológico

O presente estudo procurou conhecer como a percepção dos cortes salariais no sector público se relacionava com o contrato psicológico dos trabalhadores e consequentemente no desejo de saída da Função Pública, compromisso afectivo e desejo de saída da Organização. Numa amostra constituída por 212 col...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fortuna, Rita Antunes de Matos (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/4512
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4512
Descrição
Resumo:O presente estudo procurou conhecer como a percepção dos cortes salariais no sector público se relacionava com o contrato psicológico dos trabalhadores e consequentemente no desejo de saída da Função Pública, compromisso afectivo e desejo de saída da Organização. Numa amostra constituída por 212 colaboradores da Função Pública percebeu-se que os trabalhadores têm dois contratos psicológicos - um com o Estado e outro com a Organização, onde exercem diariamente as suas funções. Verificou-se ainda que as percepções dos trabalhadores de razões legítimas para a mudança têm uma relação negativa com a ruptura do contrato psicológico com a Função Publica e após se controlar este efeito verifica-se que o mesmo acontece com a Organização. No que diz respeito às percepções dos trabalhadores acerca de razões não legítimas para a mudança conclui-se que não têm relação significativa com a ruptura do contrato psicológico com a Função Pública ou com a Organização. Por fim constatou-se que a percepção de ruptura do contrato psicológico se relaciona significativamente com o desejo de abandono da Função Pública, bem como da Organização e também com o compromisso afectivo com a Organização.