Caracterização das atitudes dos jovens face ao ambiente, rendimento escolar e área de residência

Reverter e mitigar os problemas decorrentes da degradação ambiental que o planeta enfrenta implica a conjugação de soluções científicas e tecnológicas com a mudança de atitudes e do comportamento humano. Isto significa que a Educação tem um papel fundamental nesse processo e os jovens têm, atualment...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Martins, Maria da Conceição (author)
Other Authors: Veiga, Feliciano H. (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/18464
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/18464
Description
Summary:Reverter e mitigar os problemas decorrentes da degradação ambiental que o planeta enfrenta implica a conjugação de soluções científicas e tecnológicas com a mudança de atitudes e do comportamento humano. Isto significa que a Educação tem um papel fundamental nesse processo e os jovens têm, atualmente, um poder acrescido para criar as mudanças necessárias, devido ao reconhecimento do seu papel por parte dos decisores. O estudo das atitudes face ao ambiente tem-se tornado, por isso, muito atual e, em especial, muito importante para a educação dos jovens. Contudo, os estudos empíricos sobre os fatores pessoais e sociais que as condicionam referem a necessidade de aprofundamento das pesquisas. A presente investigação tem, por isso, como objetivo procurar respostas para o seguinte problema de investigação: “Como se caracterizam as atitudes dos jovens alunos face ao ambiente, como se relacionam as dimensões das mesmas com o rendimento escolar e como se diferenciam em função da área de residência?”. As variáveis independentes nesta investigação foram o rendimento escolar e a área de residência. Conhecer como se relacionam as atitudes face ao ambiente com o rendimento escolar dos alunos e como tais atitudes se diferenciam em função da área geográfica em que habitam poderá fornecer informação relevante para melhorar a educação nos vários níveis de ensino e na formação de professores, contribuindo para uma mudança, acentuada e consistente, das atitudes pró-ambientais. Foi utilizada uma metodologia quantitativa, com realização de análises correlacionais e diferenciais. A amostra foi constituída por 1281 estudantes, de ambos os sexos, com idade entre 12 e 18 anos, do 7.º, 9.º e 11.º anos de escolaridade, do interior (Bragança) e do litoral (Caldas da Rainha). O inquérito incluiu dois questionários, organizados com recurso a escalas com respostas estruturadas em seis níveis, adaptados para a população portuguesa com utilização dos seguintes instrumentos: “Environmental Attitude Inventory” e Escala de Atitudes dos Jovens Face ao Ambiente. Os resultados permitiram encontrar relações significativas entre as atitudes face ao ambiente e as variáveis rendimento escolar e área de residência, apresentando-se os resultados favoráveis aos sujeitos com rendimento escolar mais elevado e residentes no litoral. Implicações para a educação de jovens são sistematizadas.