Summary: | A emergência da “Nova Arqueologia” originou importantes mudanças de paradigma no campo da Arqueologia, da segunda metade do século XX. De facto, as obras de Sally e Lewis Binford e David Clarke, simbolicamente, inauguram uma nova etapa, de corte efectivo com as práticas da Arqueologia Histórico-Cultural, nova etapa onde se pretende criar através de novos mecanismos epistemológicos, um novo Passado, construído à imagem das ciências exactas e da natureza. Neste trabalho, pretende-se abordar a introdução da Arqueologia Processual, ou “Nova Arqueologia”, na Arqueologia portuguesa, entre 1968 e 2000, através de uma análise bibliométrica a publicações periódicas, que permita detectar a evolução/transformação, teórica e metodológica, na prática e pensamento arqueológicos, assim como a sua relação com as profundas transformações que a sociedade portuguesa atravessa nesse período.
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