Summary: | De pouco ou nada serve medir, classificar ou ajuizar sobre o nível moral da vida consagrada; muito mais proveitoso se a>gura desafiar e, acima de tudo, sermos desafiados pela ressonância ética do seu modo de ser e de estar, no limiar que medeia entre o-que-faço-de-mim (no plano moral do aperfeiçoamento individual) e como-me-faço-para-os-outros (no plano ético do compromisso relacional). Como equacionar essa inusitada diferenciação entre moral e ética no domínio específico e peculiar da vida consagrada, tornando-a esclarecedora hic et nunc? Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja desafiou a Vida consagrada no plano moral do discurso para uma acção religiosamente vivida em plenitude e radicalidade evangélicas; hoje, mais do que nunca, cabe à Vida consagrada desafiar a Igreja no plano ético de uma acção discursiva socialmente comprometida com a promoção integral da pessoa.
|