Concerto para trio de jazz e orquestra sinfónica: uma proposta de diálogo entre o jazz e a música erudita com base no conceito de “Third stream”

Este projeto artístico procura estudar o espaço relacional entre a música erudita e jazz. A exploração das relações entre estes dois domínios não é hoje pioneira, muito pelo contrário. Este tipo de abordagem já existe desde a primeira metade do século XX. Estes dois domínios musicais, além de terem...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Alberto Manuel de Almeida (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/24819
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/24819
Descrição
Resumo:Este projeto artístico procura estudar o espaço relacional entre a música erudita e jazz. A exploração das relações entre estes dois domínios não é hoje pioneira, muito pelo contrário. Este tipo de abordagem já existe desde a primeira metade do século XX. Estes dois domínios musicais, além de terem a sua própria identidade, protagonizam uma relação dialógica. Será que é válido olhar para estes dois domínios fazendo uso de uma só matriz? Para responder a esta questão, propus a criação de uma obra orquestral que assenta no diálogo entre estes dois domínios musicais: “Concerto para trio de jazz (piano, contrabaixo e bateria) e orquestra sinfónica”. Através deste trabalho composicional, pretendo: (1) refletir sobre o problema da classificação dos domínios da música; (2) refletir sobre o potencial artístico que pode advir de um relacionamento entre os domínios do jazz e da música erudita; (3) estudar a esfera relacional entre os dois domínios musicais, incluindo os diferentes modos de interação entre ambos e promover um maior conhecimento das suas potencialidades simbióticas; (4) explorar diversos recursos técnicos composicionais associados a este conjunto instrumental, nomeadamente ao nível da instrumentação e das texturas; (5) construir uma identidade sonora e artística associada a esta obra. Ao escrever esta obra, não pretendo quebrar barreiras estilísticas, mas sim propor a possível inexistência delas.