Determinantes da recuperação do crédito vencido em Portugal: o caso das sociedades não financeiras

Em 2007, a crise do "Subprime" colocou em causa não só a sustentabilidade económica e financeira dos Estados Unidos da América, mas também a do sistema financeiro global. A partir do momento em que a economia mundial começou a colapsar, começaram a surgir enormes dificuldades e restrições...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Maria Beatriz Canelas de (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/16103
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/16103
Description
Summary:Em 2007, a crise do "Subprime" colocou em causa não só a sustentabilidade económica e financeira dos Estados Unidos da América, mas também a do sistema financeiro global. A partir do momento em que a economia mundial começou a colapsar, começaram a surgir enormes dificuldades e restrições à obtenção de crédito. Neste contexto, o poder de compra dos agentes reduziu drasticamente, proporcionando desta forma, vários obstáculos ao pagamento dos seus compromissos perante as instituições bancárias, desta feita, houve um incremento exponencial do número de devedores em situação de incumprimento. Em Portugal, a origem da crise financeira deveu-se a uma combinação de desequilíbrios macroeconómicos, finanças públicas insustentáveis e elevada dívida pública e privada. Em abril de 2011, Portugal necessitou de recorrer a um pedido de ajuda externa, sendo o FMI e o BCE as entidades que prestaram o auxílio. A investigação tem como foco observar o comportamento da recuperação de crédito em Portugal, através da criação de uma "proxy", e testar o impacto de algumas determinantes macroeconómicas, escolhidas com base em investigações anteriores, na taxa de recuperação de crédito. A análise empírica confirma as conclusões de alguns autores: o montante de empréstimos concedidos a Sociedades Não Financeiras tem um efeito negativo na recuperação do crédito vencido, e o aumento da taxa de crescimento do PIB potencia a recuperação do crédito.