Revisão sistemática das estratégias de coping adotadas por doentes oncológicos para fazer face ao Chemobrain

A investigação tem vindo a demonstrar que pacientes oncológicos apresentam alterações no funcionamento cognitivo, nomeadamente, nas funções da memória, da velocidade de processamento da informação e da atenção. Para fazer face às exigências desta situação os sobreviventes de cancro desenvolvem estra...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Marqueiro, Mariana Isabel Lima (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10437/12221
País:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12221
Descrição
Resumo:A investigação tem vindo a demonstrar que pacientes oncológicos apresentam alterações no funcionamento cognitivo, nomeadamente, nas funções da memória, da velocidade de processamento da informação e da atenção. Para fazer face às exigências desta situação os sobreviventes de cancro desenvolvem estratégias de coping para superar as mudanças cognitivas, minimizando o impacto destas na vida diária. Assim, a presente revisão sistemática procura rever estudos que analisem quais as estratégias de coping mais utilizadas pelos doentes oncológicos para fazer face ao chemobrain. Recorreu-se à análise das publicações indexadas nas bases de dados científicas, nomeadamente, Pubmed, PsychInfo, Psychology and Behavioral Sciences Collection e Scopus. Procedeu-se a um levantamento sistemático da literatura científica entre janeiro de 2009 e julho de 2020 cujo resultado consistiu na inclusão de cinco artigos publicados em inglês e na exclusão de 77 artigos. Os resultados revelaram que as estratégias mais utilizadas pelos doentes oncológicos são as estratégias escritas e atividades para estimular a mente. Outras das estratégias também mencionadas foi o exercício físico, o apoio familiar e social e a reorganização do trabalho. Relativamente às estratégias menos utilizadas foram mencionadas a espiritualidade e o humor. Esta revisão sistemática concluiu que era de extrema importância os doentes oncológicos serem alertados para as consequências cognitivas advindas dos tratamentos de quimioterapia, assim como serem dotados de estratégias de coping para atenuar as mesmas. Contudo estes resultados não podem ser generalizados devido à escassez de estudos incluídos.