Summary: | Atualmente vivemos em tempos de incerteza, devido à pandemia COVID-19, mas também pelos efeitos da globalização que, levam a uma maior concorrência entre organizações e, consequente incerteza e maior rotatividade de colaboradores nas organizações. É neste paradigma que percebemos que é cada vez mais imprescindível a realização de uma comunicação clara, eficiente e eficaz nas organizações levada a cabo pela área de Comunicação Interna, de forma a se conseguir gerar e sustentar os níveis de confiança junto dos colaboradores de cada organização. A presente dissertação procura compreender quais os principais pilares da Comunicação Interna no Pingo Doce, insígnia do Grupo Jerónimo Martins, e como é que esta afeta a confiança dos colaboradores da área operacional para com a organização, tanto em tempos de estabilidade organizacional como em tempos de incerteza. Neste âmbito, a investigação foi conduzida através da aplicação de uma abordagem metodológica mista. Mais precisamente, através de uma metodologia qualitativa para apuramento dos dados exploratórios, com a realização de entrevistas exploratórias aos departamentos de Recursos Humanos e Comunicação Interna de forma a se compreender os principais pilares e desafios da comunicação interna, e também análises documentais aos suportes do departamento utilizados pela organização para chegar aos seus colaboradores operacionais. Ainda para o apuramento dos dados primários seguiu-se uma metodologia quantitativa, através da aplicação de um inquérito por questionário junto dos colaboradores operacionais do Pingo Doce para se conseguir apurar e compreender os níveis de confiança gerados pela Comunicação Interna e seus suportes junto dos colaboradores da organização em estudo. Na presente dissertação foi possível concluir que a comunicação interna do Pingo Doce é eficaz na geração de confiança mesmo em tempos de incerteza aos colaboradores operacionais do Pingo Doce, ainda que consideradas melhorias que se esperam na perspetiva dos colaboradores e em variáveis também determinantes também para a confiança.
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