The personality box: interpretações visuais inspiradas em personalidade e cultura

O presente projecto teve como objectivo a criação de representações visuais inspiradas na personalidade e cultura de dez sujeitos, utilizando uma grande variedade de meios e linguagens visuais na forma de packaging. O design visual evoluiu para englobar a auto-expressão e a liberdade artística, e de...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Amores, Arianne (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.26/11150
País:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/11150
Descrição
Resumo:O presente projecto teve como objectivo a criação de representações visuais inspiradas na personalidade e cultura de dez sujeitos, utilizando uma grande variedade de meios e linguagens visuais na forma de packaging. O design visual evoluiu para englobar a auto-expressão e a liberdade artística, e desde a sua criação tem trabalhado para as massas. Mas e se o design visual trabalhasse apenas para uma pessoa de cada vez? Como iria isso, eventualmente, alterar as suas premissas do design visual? A partir do conceito de personalização, este projecto tem intenção de definir a essência da actividade do designer visual, argumentando que a actividade não consiste apenas na resolução de problemas visuais mas também na comunicação expressiva através de uma variedade de recursos visuais. As áreas de conhecimento solicitadas foram desde a psicologia ao packaging, passando pela fotografia, ilustração e tipografia, entre outros, fornecendo evidências de que as capacidades intelectuais e práticas diversificadas são essenciais para o designer visual, tal como a capacidade de comunicar talvez o mais abstracto dos conteúdos, a personalidade de um sujeito e a influência da cultura nessa personalidade. Conclui-se que a partilha consumada pela globalização afecta em certa medida as representações visuais das diferentes culturas. Não obstante, os dez sujeitos — provenientes de dez culturas diferentes — inspiraram criações visuais que permitem afirmar que é viável falar-se de “design para um” como ferramenta de comunicação, funcionando as dez abordagens visuais criadas como retratos da personalidade de cada sujeito.