Summary: | A exploração florestal extraí das plantações de eucalipto um volume mercantil. Este volume é normalmente definido por um diâmetro de desponta. Para uma gestão florestal sustentada no contexto das alterações climáticas é necessário não só avaliar o output das florestas em termos de volume mercantil mas também do carbono envolvido nesta operação. Embora os volumes mercantis de Eucalyptus globulus, envolvidos na exploração florestal em Portugal, terem já sido amplamente estudados, a informação sobre o carbono envolvido nesta operação é escassa. Nesse sentido desenvolveram-se equações para estimar a biomassa de Eucalyptus globulus em Portugal a partir das quais se pode obter a biomassa da madeira, casca, ramos e folhas com base num diâmetro de desponta. Estas equações foram ajustadas recorrendo a um conjunto de dados que foi obtido pela amostragem destrutiva realizada em plantações de Eucalyptus globulus em Portugal. Usando estas estimativas de biomassa obtidas pelas equações desenvolvidas calculou-se a quantidade de carbono tomando como referência factores de conversão que foram obtidos pelo estudo da composição química dos diferentes componentes (madeira, casaca, ramos e folhas). O sistema de equações desenvolvido permite analisar a quantidade de carbono envolvida na exploração florestal em função da escolha de diferentes diâmetros de desponta.
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