As silenciosas intensidades da Arquitectura

Resumo: As silenciosas intensidades da arquitectura surge da vontade de compreender uma arquitectura mais profunda. Neste sentido, abordamos o modo como as diferentes dimensões da arquitectura se relacionam com o conceito do silêncio. A procura pela poética do silêncio, a produção criativa e a leitu...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Almeida, Mariana João Marques da Costa e (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/5611
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/5611
Descrição
Resumo:Resumo: As silenciosas intensidades da arquitectura surge da vontade de compreender uma arquitectura mais profunda. Neste sentido, abordamos o modo como as diferentes dimensões da arquitectura se relacionam com o conceito do silêncio. A procura pela poética do silêncio, a produção criativa e a leitura dos espaços arquitectónicos fazem parte do percurso silente realizado pelo homem, enquanto criador e usufruidor. A comunicação e a experiência da arquitectura ocorrem, essencialmente, através do silêncio, criando um diálogo privado entre a obra e o usufruidor, num acto íntimo e intransmissível, que tenta relacionar a exterioridade do mundo com interioridade do indivíduo. O silêncio é cheio de significados e actua através de elementos arquitectónicos capazes de transformar o lugar. Desta forma, reflectimos sobre os elementos arquitectónicos intervenientes na construção dos espaços singulares. A nossa reflexão passa por uma compreensão sobre a forma como estas características se expõem, o seu significado e como são percepcionadas pelo usufruidor. Perante esta reflexão, analisamos as contribuições de Tadao Ando e Louis Kahn, casos de referência que, no nosso entender, conseguem transmitir um ambiente transcendente, através da utilização dos elementos arquitectónicos abordados, exprimindo-se em algo que a linguagem é incapaz de traduzir. Ambos criam atmosferas únicas e autênticas, dando forma a espaços que se apoderaram das palavras do homem.