Summary: | De um modo geral a imagem fotográfica é portadora de uma semelhança enganosa com a realidade. Na actualidade, o processo digital tem a discutível vantagem de permitir a qualquer um corrigir a posteriori erros e imperfeições. Porém, com a imperfeição técnica e a quebra de regras o artista promove novas imagens repletas de ficção e de novos imaginários. É com esta adequação processual que o artista num acto premeditado e pensado cria e dá forma ao seu mundo, ao seu imaginário. As imagens desfocadas, sobre ou subexpostas, carentes de significados, acabam por mostrar o quase nada. A sua função implícita acaba por ser o rastilho que faz despoletar uma mensagem visual única em cada espectador. Entre os vários artistas que de alguma forma são representativos desta adequação processual destaco: Alexey Titarenko, Bernard Plossu e Virgílio Ferreira. Os três trabalhos práticos realizados por mim: Fragilidade, Brilhante e Os Significantes são aqui apresentados concretizando os conteúdos explorados.
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