Bacteriúria na Criança: Revisão das Uroculturas efectuadas no Serviço de Microbiologia do Hospital de Crianças Maria Pia, no ano de 1999

Os autores analisaram retrospectivamente os resultados das 3949 uroculturas provenientes de crianças e adolescentes dos 28 dias aos 15 anos, enviadas ao Serviço de Microbiologia do Hospital de Crianças de Maria Pia, para exame bacteriológico, durante o ano de 1999, com o objectivo de identificar os...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Teixeira, Sandra (author)
Outros Autores: Nogueira, Ana (author), Ramos, Emília (author), Costa, Teresa (author), Faria, M.ª Sameiro (author), Mota, Conceição (author), Pereira, Elói (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.25754/pjp.2002.5199
País:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/5199
Descrição
Resumo:Os autores analisaram retrospectivamente os resultados das 3949 uroculturas provenientes de crianças e adolescentes dos 28 dias aos 15 anos, enviadas ao Serviço de Microbiologia do Hospital de Crianças de Maria Pia, para exame bacteriológico, durante o ano de 1999, com o objectivo de identificar os agentes etiológicos mais frequentemente responsáveis pelos casos de bacteriúria significativa e seus padrões de resistência aos antibióticos. Verificou-se existência de bacteriúria significativa em 383 amostras (10%), com predomínio no sexo feminino (68%) e no grupo etário dos 6 aos 15 anos (38%), sendo a Escherichia coli o agente bacteriano mais frequentemente isolado (69%). Em 52% dos casos havia história de patologia nefro-urológica e em 28% referência a profilaxia antibiótica de infecções urinárias. Verificamos resistência elevada da Escherichia coli à ampicilina e ao co-trimoxazol e baixo número de casos resistentes à nitrofurantoína, gentamicina e cefalosporinas de terceira geração. A Klebsiella Pneumoniae apresentou resistências mais elevadas do que a Escherichia coli e Proteus mirabilis à maioria dos antimicrobianos, particularmente às cefalosporinas de terceira geração, pelo facto de 61% destas estirpes serem produtoras de beta-lactamases de espectro expandido.