Ampliação e desenvolvimento da Rota da Pirite através da inclusão dos jardins geológicos de Algares e Lousal, Faixa Piritosa Ibérica, Portugal

O valioso património geológico e mineiro da Faixa Piritosa Ibérica (FPI) tem vindo a ser valorizado através da consolidação da Rota da Pirite, inserida no projecto ibero-americano Rumys. Esta rede reune os principais sítios mineiros da FPI localizados no Alentejo e Algarve e pretende assumir-se como...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Matos, João Xavier (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2010
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.9/722
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.lneg.pt:10400.9/722
Description
Summary:O valioso património geológico e mineiro da Faixa Piritosa Ibérica (FPI) tem vindo a ser valorizado através da consolidação da Rota da Pirite, inserida no projecto ibero-americano Rumys. Esta rede reune os principais sítios mineiros da FPI localizados no Alentejo e Algarve e pretende assumir-se como uma referência no mercado de turismo temático português. A Rota da Pirite definida na FPI portuguesa interliga-se com a sua congénere espanhola da província de Huelva (Andaluzia), partilhando em comum o espaço transfronteiriço. Ao trabalho já desenvolvido pelo LNEG/INETI, expresso através dos percursos geo-eco-mineiros de São Domingos, Aljustrel e Cova dos Mouros, acrescentam-se novas propostas e conceitos inovadores como os jardins geológicos de Algares (Aljustrel) e da corta da mina do Lousal. Enquanto que o primeiro se insere numa fase de reabertura e reabilitação ambiental da mina de Aljustrel, o segundo pretende apoiar o Centro de Ciência Viva do Lousal, em fase de conclusão, contribuindo para a sustentabilidade desta importante infra-estrutura técnico-científica. A Rota da Pirite afirma-se assim cada vez mais como um espaço próprio, perfeitamente adaptado ao ciclo de vida mineiro, da fase de prospecção à de mineração, da fase de abandono à de reabilitação e de valorização.