Resumo: | Tentamos, assim, neste livro, sistematizar a criação na literatura infantil e juvenil portuguesa das últimas décadas e apresentar algumas reflexões teóricas que contribuam para que os educadores, de uma forma geral, se deixem aliciar pelos textos, mobilizando também as crianças e os jovens para os jogos de sedução da literatura, com a capacidade de o fazerem de forma consciente e criativa e não num processo de alienação. Apresentamos, então, a estrutura deste livro. No primeiro capítulo da obra, intitulado “Literatura Tradicional: um filão para a Literatura Infantil e Juvenil”, debruçamo-nos sobre a inesgotável fonte que a literatura tradicional é para a constituição da literatura infantil e juvenil, mesmo nos dias de hoje. O capítulo segundo é da responsabilidade de Paulo Costa e intitula-se “Literatura, cânone, clássicos”; nesta parte abordam-se e discutem-se estes conceitos fundamentais no âmbito dos estudos literários. O terceiro capítulo, da autoria de Fernando Azevedo, tem como título “Literatura Infantil e Educação Literária”. Nele o autor aborda o conceito de literatura infantil e juvenil, bem como discorre sobre o papel desempenhado por esta matriz literária para a formação dos leitores mais jovens. As tendências atuais, os autores, os ilustradores e os textos de literatura infantil e juvenil são objeto do nosso olhar no quarto capítulo deste livro, justamente intitulado “Autores, Ilustradores e Textos”. Aqui procuramos traçar uma breve e possível panorâmica do mundo da literatura infantil e juvenil em Portugal, desde a Revolução de 25 de abril de 1974 até aos dias de hoje. Por último, no capítulo cinco, trazemos dois itinerários de leitura, um sobre narrativa e outro sobre poesia, centrados no modelo Literature based reading program, de Ruth Yopp e Hallie Yopp, onde procuramos desafiar os mediadores de leitura, nomeadamente os docentes, a viajarem pela literatura infantil com as crianças.
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