| Summary: | Nos edifícios, nas cidades ou no território sempre humanizado, a arquitetura dos próximos anos será marcada pela prática da recuperação. As intervenções em Património estão em crescendo e confirmam essa propensão. Os benefícios são evidentes: preservação de valores culturais, proteção ambiental, vantagens económicas... Para tal, a já expectável alternativa ao desastre da construção industrializada. roga/requer uma atitude conceptual dialogante com as formas do passado no quadro de uma continuidade arquitetónica - que incorpore recuperação e criação - ao invés de uma certa decadência resultante da obsessão pela conservação intransigente e sem criatividade. Recuperar património, significa então produzir património na medida em que garantimos a sua evolução, a sua transformação e a sua extensão no tempo. A partir dos seus valores individuais e próprios, a sua integração no turismo, ou em qualquer outro destino de quem o vive e de quem o visita, são razões mais que salutares para salvaguardar, gerir e potenciar um "capital" que efetivamente está na moda. Optamos por trabalhar um edifício de cariz rural, a casa da "quinta da Igreja", localizado numa propriedade em Vila Nova de Famalicão, com o intuito de lhe devolver os privilégios perdidos com o tempo e a degradação. Queremos com a nossa intervenção dar-lhe um novo uso, desenvolvendo e aprofundando conhecimentos na área da reabilitação. Pretendemos comprovar que não é necessário destruir para transformar, mas sim produzir para valorizar.
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