Estudo da redução do consumo específico de energia na Equipar

A Equipar é responsável por 37% da energia consumida na Amorim e Irmãos, com um consumo específico de 592 kWh/ton de matéria-prima, nas triturações, e 48 kWh/ML produzido, nas secções de produção de rolhas. Este trabalho tem por objetivo o estudo da redução do consumo específico de energia em 2% seg...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Jóia, Inês Margarida de Oliveira (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10362/91697
Country:Portugal
Oai:oai:run.unl.pt:10362/91697
Description
Summary:A Equipar é responsável por 37% da energia consumida na Amorim e Irmãos, com um consumo específico de 592 kWh/ton de matéria-prima, nas triturações, e 48 kWh/ML produzido, nas secções de produção de rolhas. Este trabalho tem por objetivo o estudo da redução do consumo específico de energia em 2% segundo as boas práticas e com base na ISO 50001. Para atingir este objetivo identificaram-se os pontos de medição dos consumos energéticos, analisados quanto à razão da sua variabilidade, foram propostas medidas de melhoria de eficiência energética e, por fim, estabeleceu-se um plano de controlo operacional, que visa diminuir a variabilidade dos consumos analisada. Do estudo da variabilidade conclui-se que os consumos de gás natural na trituração são sazonais; o vapor nos grupos ROSA (Rate of Optimal Steam Application) depende do tipo de granulado a tratar e da velocidade do sem-fim; a produção de ar comprimido na central TT (Twintop) depende do caudal produzido, da pressão de operação e da temperatura ambiente; e por fim, nas caldeiras, o consumo depende do combustível utilizado e da temperatura de entrada do fluído, isto é, da energia que é necessário fornecer. Para além destas variáveis, também é relevante a correção das fugas de energia. Foram propostas 13 medidas, que permitem uma redução de 2,02%, das quais 7 foram implementadas, representando uma redução de 0,62% de energia, e 6 são propostas de melhoria futuras, das quais se espera uma redução de 1,40%. Das medidas implementadas, 3 delas permitiram corrigir perdas energéticas, tais como fugas de ar comprimido, de vapor em purgadores em mau estado e de calor por falta de isolamento de válvulas. Estas correções permitiram uma poupança de 0,57% de energia. Para além destas medidas, foi ainda proposto um plano de controlo operacional nas caldeiras e ar comprimido, com o qual se espera diminuir a variabilidade dos consumos energéticos bem como normalizar as condições de operação e manutenções associadas a estes equipamentos.