Inteligência emocional, autonomia e bem estar no trabalho: um estudo no negócio segurador

Investigou-se a relação entre a inteligência emocional de traços e o bem-estar no trabalho, controlando o efeito da autonomia no trabalho. A amostra foi constituída por 171 trabalhadores de uma empresa de seguros e recolhida através de um processo de amostragem não-probabilístico por via de question...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Mateus, Mário João Guerra (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10174/21878
País:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/21878
Descrição
Resumo:Investigou-se a relação entre a inteligência emocional de traços e o bem-estar no trabalho, controlando o efeito da autonomia no trabalho. A amostra foi constituída por 171 trabalhadores de uma empresa de seguros e recolhida através de um processo de amostragem não-probabilístico por via de questionários de autorrelato. Os resultados atestam a existência de uma correlação positiva fraca entre a inteligência emocional de traços e o bem-estar no trabalho. Verificou-se também uma correlação positiva moderada entre a autonomia no trabalho e o bem-estar no trabalho. Cumpridos três dos quatro pressupostos do teste de mediação entre variáveis de Baron e Kenny, corroborou-se a existência de mediação parcial por parte da autonomia no trabalho sobre a relação entre a inteligência emocional de traços e o bem-estar no trabalho. Discutiu-se as implicações práticas e teóricas dos resultados observados, bem como as suas limitações, apresentando-se sugestões para investigação futura; Emotional Intelligence, Workplace autonomy and Workplace Well-being: A study in the insurance business. Abstract: The relationship between trait emotional intelligence and workplace well-being was investigated, controlling the effects of workplace autonomy. The sample consisted of 171 employees of an insurance company and was collected using a non-probabilistic sampling process with self-report questionnaires. The results indicate the existence of a positive and weak correlation between trait emotional intelligence and workplace well-being. A positive and moderate correlation between workplace autonomy and workplace well-being was also found. Three of the four assumptions of the mediation test between variables, from Baron and Kenny, suggested the existence of a partial mediation of the variable workplace autonomy over the correlation between trait emotional intelligence and workplace well-being. The practical and theoretical implications of these results were discussed, as well as the limitations of the study. Suggestions for future research were outlined.