Resumo: | Este trabalho é desenvolvido no âmbito do novo Sistema de Normalização Contabilística em Portugal, a vigorar em Portugal a partir de 2009, o qual prevê a extinção do Plano Oficial de Contabilidade e entrada em vigor das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, baseadas nas Normas Internacionais do IASB. O estudo tem como objectivos perceber como uma grande construtora portuguesa está a preparar a transição do POC para as NCRF e dar contributos para a facilitação desta mudança, nomeadamente no que respeita aos Activos Fixos Tangíveis, que sucedem às Imobilizações Corpóreas. Neste sentido são evidenciadas as mudanças na contabilização entre o POC e a NCRF 7, acompanhadas de algumas hipóteses a ter em atenção na data de transição e no futuro, nomeadamente no que respeita ao reconhecimento, mensuração e vidas úteis. Constata-se que as diversas escolhas terão impactos diferentes nos activos fixos tangíveis, competindo aos responsáveis da empresa decidir quais as opções mais adequadas à sua empresa. A escolha primordial diz respeito ao modelo do custo e do justo valor, para mensuração após reconhecimento, pelo que são apresentadas ambas as alternativas e confrontadas as diferenças. A NCRF 7 apresenta também inovações no que respeita ao reconhecimento de custos anteriormente não contemplados e de vidas úteis baseadas na experiência da empresa, que podem afectar o valore destes activos, para as quais também são apresentadas conclusões.
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