As opostas utopias: a convergência entre a arquitetura do Movimento Moderno e a política colonial do Estado Novo
A utopia social do Movimento Moderno e a utopia identitária do Estado Novo, duas conceções ideológicas opostas, convergiram nas antigas colónias/províncias ultramarinas portuguesas no segundo pós-guerra estabelecendo entre si uma relação de mútua dependência: cada uma necessitou da sua oposta para s...
Main Author: | |
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Format: | conferenceObject |
Language: | por |
Published: |
2016
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Subjects: | |
Online Access: | http://hdl.handle.net/1822/47847 |
Country: | Portugal |
Oai: | oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/47847 |
Summary: | A utopia social do Movimento Moderno e a utopia identitária do Estado Novo, duas conceções ideológicas opostas, convergiram nas antigas colónias/províncias ultramarinas portuguesas no segundo pós-guerra estabelecendo entre si uma relação de mútua dependência: cada uma necessitou da sua oposta para se materializar e significar. Ao longo da presente comunicação será realizada uma leitura deste processo histórico e serão observados casos paradigmáticos de edifícios infraestruturais de arquitetura moderna, possibilitando a extrapolação desta reflexão parcial aos contextos das restantes ex-colónias naquilo que tiveram de comum: a matriz cultural invariante e a sujeição a orientações políticas gerais de carácter modelar e universal, emanadas do centro do poder metropolitano. |
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