Resumo: | A análise da funcionalidade, utilidade e adequabilidade na arquitetura é o início e não o fim desta dissertação. Sabia desde início que corria alguns riscos por ser um tema pouco falado. Como tal a minha investigação centrou-se na análise da arquitectura da antiguidade, arquitectura moderna e arquitectura efémera, percebendo as suas distintas necessidades e de que maneiras dão resposta aos três conceitos que me proponho estudar. Tendo consciência que a arquitectura é uma disciplina global com impacto directo sobre a cultura e o lugar questionei: então que papel desempenha a funcionalidade, a utilidade e a adequabilidade na arquitectura? Desempenham um papel fundamental no comportamento do ser humano, sendo a relação entre o homem e a arquitetura, o habitar. Este oferece na arquitectura valores práticos e “espirituais”. Os seus valores práticos são o abrigo, as funções de protecção, cada vez mais a arquitetura tem de se assumir acessível e todos, enquanto sinónimo de bem- estar e segurança. Já os seus valores “espirituais” residem nas qualidades que se dirigem à nossa sensibilidade, motivam uma emoção. Estes três conceitos são um processo que resultam da experiência sobre a arquitectura. Procuram respostas às funções da vida humana, equacionando um conjunto de princípios ligados ao prazer estético da percepção da forma construída. Deste modo procurei nesta investigação fazer uma reflexão teórica à luz da funcionalidade, utilidade e adequabilidade nas distintas necessidades humanas e arquitectónicas.
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