Resiliência das famílias com crianças com necessidades de cuidados especiais

Uma das questões que tem emergido actualmente no seio da comunidade científica, nomeadamente entre os profissionais de saúde e da educação, é o facto de determinadas famílias, perante uma situação de adversidade, conseguirem ajustar-se e responder positivamente, enquanto outras nas mesmas circunstân...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Augusto, Cláudia (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2010
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/17146
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/17146
Descrição
Resumo:Uma das questões que tem emergido actualmente no seio da comunidade científica, nomeadamente entre os profissionais de saúde e da educação, é o facto de determinadas famílias, perante uma situação de adversidade, conseguirem ajustar-se e responder positivamente, enquanto outras nas mesmas circunstâncias, não terem recursos para tal. Neste âmbito, McCubbin (1996) e Patterson (2002) introduziram o conceito de resiliência definindo-a como um processo de adaptação a uma situação adversa. A criança com necessidades de cuidados especiais, e respectivas famílias, constituem uma população com necessidades específicas de longa duração, a nível de cuidados de saúde, educação e de suporte social. Whaley & Wong (2006) sugerem uma abordagem abrangente e a longo prazo destas famílias, muito para além do suporte à criança durante os períodos críticos do diagnóstico e das agudizações. As mesmas autoras consideram que o principal objectivo do trabalho com a família de uma criança com paralisia cerebral é apoiar a família na sua adaptação, promovendo o seu funcionamento máximo. A compreensão do processo de construção da resiliência das famílias com crianças com necessidades de cuidados especiais pode contribuir para um enfoque mais ajustado na concepção do processo de cuidados à criança e família.