De Colégio de S. Francisco Xavier a Palácio Fryxell: análise arquitectónica

O antigo Colégio de S. Francisco Xavier de Setúbal, é hoje conhecido como Palácio Fryxell. Poucas são as pessoas que identificam o edifício pela sua função original, tendo-se perdido a memória de séculos de ocupações e transformações. As poucas publicações sobre o colégio jesuíta, referem apenas uma...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pinho, Inês Maria Melo Gato de (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/7578
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/7578
Descrição
Resumo:O antigo Colégio de S. Francisco Xavier de Setúbal, é hoje conhecido como Palácio Fryxell. Poucas são as pessoas que identificam o edifício pela sua função original, tendo-se perdido a memória de séculos de ocupações e transformações. As poucas publicações sobre o colégio jesuíta, referem apenas uma posterior ocupação religiosa feminina e mais tarde a adaptação a moradia burguesa (o palácio Fryxell). A nossa tese partiu de um apelo ao estudo do edifício, por se tratar de um caso pouco estudado e que carecia de investigação histórica e análise arquitectónica. Desenvolvemos a investigação e apercebemo-nos que o território de implantação jesuíta era muito maior que a área do actual palácio. Para além disso, também as ocupações e os usos foram mais do que os citadas pela historiografia setubalense. Para chegar a esta conclusão, apoiamo-nos em documentos históricos e dados que a própria arquitectura nos forneceu. A tese estrutura-se em cinco capítulos, correspondentes a cinco períodos de ocupação. No primeiro capítulo estabelecemos os limites da ocupação jesuíta e assinalamos os seus vestígios arquitectónicos. No segundo, abordamos a primeira grande reabilitação encetada por duas congregações femininas de Cister. No terceiro capítulo, analisamos o desmembramento da propriedade e as diversas funções que os edifícios viriam a responder. No quarto capítulo, já centrados apenas na parte correspondente ao palácio, analisamos a ocupação burguesa que lhe conferiu a denominação de Palácio Fryxell. O último capítulo refere-se à adaptação da moradia burguesa a sede do Instituto Politécnico de Setúbal, retomando a função escolar inicial e o objectivo para que foi construído o edifício. Como disse Louis Khan, what was, has always been; what is, has always been; what will be, has always been…