Do Palácio da Ajuda ao Panteão Nacional: os “mármores” na construção e na reconstrução de alguns notáveis monumentos de Lisboa

Resumo Nos séculos XIX e XX, as rochas ornamentais continuaram a ter um papel importante nas obras de construção e reconstrução em Portugal. Em Lisboa, o Lioz a par de outras variedades de calcário das imediações da capital, muitas vezes conjugados com Brecha da Arrábida e com Mármores do Anticlinal...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Soares,Clara Moura (author)
Other Authors: Rodrigues,Rute Massano (author)
Format: article
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-31762022000100052
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S2183-31762022000100052
Description
Summary:Resumo Nos séculos XIX e XX, as rochas ornamentais continuaram a ter um papel importante nas obras de construção e reconstrução em Portugal. Em Lisboa, o Lioz a par de outras variedades de calcário das imediações da capital, muitas vezes conjugados com Brecha da Arrábida e com Mármores do Anticlinal de Estremoz, definem edifícios e a paisagem. Partindo de três casos de estudo - Palácio da Ajuda (construção), Palácio das Cortes (ampliação e renovação) e Panteão Nacional (conclusão) - enquadrados em tempos e conjunturas distintas, procura-se identificar e contextualizar a presença dos “mármores” (por vezes, um abrangente e indefinido conceito) nestes edifícios, os critérios de escolha e fornecedores. Monumentalidade, efeitos cromáticos, conveniência, disponibilidade, proximidade, custo e tempo, revelaram-se fatores determinantes nas opções de arquitetos e encomendantes.