Políticas de acolhimento de refugiados recolocados em Portugal

Este estudo exploratório tem como objectivo analisar as políticas de acolhimento de refugiados recolocados em Portugal, relativamente a dimensões como a habitação, saúde, aprendizagem da língua portuguesa e inserção no mercado de trabalho. Pretende-se compreender como decorre o acolhimento de refugi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ribeiro, Mário José Fernandes (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/14993
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/14993
Description
Summary:Este estudo exploratório tem como objectivo analisar as políticas de acolhimento de refugiados recolocados em Portugal, relativamente a dimensões como a habitação, saúde, aprendizagem da língua portuguesa e inserção no mercado de trabalho. Pretende-se compreender como decorre o acolhimento de refugiados vindos dos hotspots de Itália e Grécia, ao abrigo do Programa de Recolocação do Estado Português, analisando os diferentes indicadores que nos permitem perceber como decorre o programa de acolhimento e como promove a integração dos refugiados. Este estudo de caráter qualitativo foi desenvolvido através da observação participante, em Lisboa e Portimão, junto das diferentes entidades de acolhimento, através de entrevistas realizadas com os seus responsáveis, entre março e maio de 2017. Os resultados apontam para a necessidade de promover o acesso ao trabalho, à formação e à aprendizagem da língua portuguesa por parte dos refugiados após a sua chegada, de modo a facilitar a integração desde o primeiro momento, sendo assim necessárias políticas que facilitem o acesso à aprendizagem da língua, à validação de competências e acesso ao mercado de trabalho, tendo como objectivo uma integração efectiva no final do programa de acolhimento. Outro dos resultados deste trabalho aponta para a necessidade de melhorar a comunicação na administração pública, para que a informação existente nos serviços de atendimento ao público seja prestada de forma igual, independentemente do local de acolhimento e, para que não existam bloqueios na integração originados pelos serviços do Estado.