Fatores de resiliência organizacional das startups tecnológicas: Caso de estudo do ecossistema da Startup Leiria

Num ambiente cada vez mais competitivo e sujeito a riscos incontroláveis, a continuidade das organizações pode ser posta em causa e a tomada de decisão realiza-se em circunstâncias de grande incerteza; Portanto, é necessário desenvolver estratégias e competências que permitam a manutenção do negócio...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Monteiro, Maria Gomes Correia (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/23925
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/23925
Descrição
Resumo:Num ambiente cada vez mais competitivo e sujeito a riscos incontroláveis, a continuidade das organizações pode ser posta em causa e a tomada de decisão realiza-se em circunstâncias de grande incerteza; Portanto, é necessário desenvolver estratégias e competências que permitam a manutenção do negócio. Neste contexto, as startups, particularmente as de base tecnológica, são vistas como uma importante fonte de inovação, de competitividade e de resiliência dos ecossistemas. Em Portugal, particularmente, estas strartups são vistas como um dos principais drivers do desenvolvimento do tecido produtivo nacional. Todavia, diversos estudos indicam que aproximadamente 60% das empresas startup falham nos primeiros cinco anos de negócios. Para alcançarem o sucesso, as startups precisam de avaliar cuidadosamente as suas decisões e opções no sentido de identificarem o que é crítico para a sobrevivência dos seus negócios. Assim, a capacidade de resiliência organizacional, torna-se ainda mais relevante neste tipo de empresas. O termo resiliência é utilizado em diferentes áreas do conhecimento, mas em todas as definições apresentadas existe um ponto comum: descreve a capacidade de um elemento voltar ao seu estado normal depois de um período de stress e crise. O objetivo principal deste trabalho de pesquisa exploratória é identificar quais os fatores de resiliência das startups tecnológicas, em Portugal. Pretende-se ainda contribuir para a conceção e desenvolvimento de instrumentos para a promoção da resiliência organizacional nestes ecossistemas tecnológicos. Concluímos que as organizações resilientes se caracterizam por terem a capacidade de antecipar, responder, adaptar-se e recuperar de um evento perturbador.