Uso de métodos sem malha para a previsão de resistência de juntas adesivas

Devido ao crescente uso das ligações adesivas na indústria, houve a necessidade de criar métodos que consigam prever o comportamento da junta, o qual depende de diferentes variáveis. Entre estas variáveis, as principais são o tipo de adesivo, o material do substrato e a geometria da junta. Em relaçã...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Resende, Rúben Filipe Pinho (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.22/16980
País:Portugal
Oai:oai:recipp.ipp.pt:10400.22/16980
Descrição
Resumo:Devido ao crescente uso das ligações adesivas na indústria, houve a necessidade de criar métodos que consigam prever o comportamento da junta, o qual depende de diferentes variáveis. Entre estas variáveis, as principais são o tipo de adesivo, o material do substrato e a geometria da junta. Em relação à natureza dos adesivos, estes são caracterizados desde frágeis e rígidos, como o Araldite® AV138, a dúcteis e menos rígidos, como o Araldite® 2015. Ainda existem adesivos de alta resistência e ductilidade como o adesivo poliuretano Sikaforce® 7888. Neste trabalho usou-se o Radial Point Interpolation Method (RPIM) de forma a prever a resistência de juntas de sobreposição simples (JSS) com diferentes comprimentos de sobreposição (Lo) para três adesivos. Para tal foram considerados dois critérios de cedência, o de von Mises e o de Drucker-Prager exponencial. Os critérios de rotura usados para prever a resistência das juntas têm como base a deformação sofrida pelo adesivo e não as tensões nele instaladas. A apresentação de resultados teve início com a comparação dos modos de rotura e a apresentação das curvas força-deslocamento (Pδ). Como apoio à discussão da resistência das juntas, e respetiva comparação entre os dados experimentais e numéricos, foi realizada uma análise de tensões de arrancamento e corte no instante da força máxima (Pmáx). Ainda foram obtidos os gráficos de deformação plástica efetiva e os gráficos de linhas de contorno para o instante de Pmáx. Com este trabalho foi possível concluir que o RPIM é bastante fiável para obter as tensões de arrancamento e de corte ao longo da camada adesiva. No entanto, em relação à precisão dos valores de Pmáx, esta difere em função das características mecânicas dos adesivos e do Lo. Para adesivos frágeis e rígidos, obtêm-se melhores resultados, mas à medida que se aumenta a ductilidade do adesivo, estes tendem a piorar.