O caso do Green Islands Project: o desenvolvimento das relações governo-universidade-empresa em Portugal

As estratégias de desenvolvimento nacionais têm passado pela criação de uma economia de inovação, onde produtos baseados em conhecimentos científicos e tecnológicos permitem a competição nos mercados internacionais. A criação destes sistemas nacionais de inovação depende da interacção entre governos...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Durão, Rui Miguel Soares (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/4747
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4747
Description
Summary:As estratégias de desenvolvimento nacionais têm passado pela criação de uma economia de inovação, onde produtos baseados em conhecimentos científicos e tecnológicos permitem a competição nos mercados internacionais. A criação destes sistemas nacionais de inovação depende da interacção entre governos, universidades e empresas, o que obriga também a uma redefinição dos papéis que cada uma destas esferas institucionais assume na sociedade. Perante este desafio, em 2006 foi lançado o Programa MIT-Portugal (MPP), uma parceria de 5 anos que se propunha a aproveitar a experiência do Massachussets Institute of Technology (MIT) para promover mudanças nas áreas da investigação, da formação pós-graduada e do empreendedorismo e inovação junto das universidades portuguesas. Partindo de um estudo de caso sobre o Green Islands Project (GIP), um projecto inserido no MPP que teve como objectivo o desenvolvimento de uma estratégia energética sustentável para os Açores, foi possível identificar algumas características das relações governo-universidade-empresa no contexto português, e, tendo em conta o modelo teórico da Tripla Hélice, recolher indícios de que o governo tem disponibilizado financiamento e criado contextos favoráveis à interacção entre as esferas institucionais, as universidades portuguesas têm desenvolvido estratégias de aproximação ao tecido empresarial, e que as empresas têm interesse em interagir com as universidades, mas que estão menos disponíveis para se envolverem nas fases iniciais do processo de inovação, ou para disponibilizarem financiamento directo para o trabalho de investigação.