A morte e a concorrência entre as confrarias de Braga (séculos XVII-XVIII)

Neste artigo pretende-se discutir a concorrência existente entre as confrarias de Braga nos séculos XVII e XVIII, relativamente à morte e aos serviços que lhe estavam associados. Aspectos como os acompanhamentos, ter ou não tumba, ser ou não irmão, deixar esmolas e legados, e os preços pagos pelo en...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Araújo, Maria Marta Lobo de (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1822/47344
Country:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/47344
Description
Summary:Neste artigo pretende-se discutir a concorrência existente entre as confrarias de Braga nos séculos XVII e XVIII, relativamente à morte e aos serviços que lhe estavam associados. Aspectos como os acompanhamentos, ter ou não tumba, ser ou não irmão, deixar esmolas e legados, e os preços pagos pelo enterramento eram essenciais para quem um dia esperava a morte. Os legados instituídos e o seu cumprimento foram também de grande relevância. Por isso, todos os que podiam inscreviam-se como confrades numa ou mais confraria, de maneira a ter um enquadramento protetor num dos momentos essenciais da sua existência: a morte. Foi em torno dela que se assistiu durante o período em análise a uma forte concorrência no mundo interconfraternal.