Parturients with COVID-19 undergoing anaesthesia or analgesia for labor, delivery or cesarean section: a retrospective observational study

Introdução: A doença Coronavírus 2019 (COVID-19), causadora do Síndrome Respiratório Agudo Severo 2 (SARS-CoV-2), foi reportada pela primeira vez, em Wuhan (China) e declarada como pandemia em março de 2020. Até à data, são limitadas as informações clínicas, abordagem anestésica e prognóstico das gr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Ana Inês (author)
Other Authors: Fonseca, Diana (author), Castro, João (author), Lusquinhos, João (author), Sampaio, Catarina (author)
Format: article
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.25751/rspa.20941
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/20941
Description
Summary:Introdução: A doença Coronavírus 2019 (COVID-19), causadora do Síndrome Respiratório Agudo Severo 2 (SARS-CoV-2), foi reportada pela primeira vez, em Wuhan (China) e declarada como pandemia em março de 2020. Até à data, são limitadas as informações clínicas, abordagem anestésica e prognóstico das grávidas infetadas. O objetivo deste estudo, foi a caraterização da experiência clínica e segurança das técnicas anestésicas na abordagem à grávida infetada e submetida a técnicas anestésicas/analgésicas para trabalho de parto ou cesariana. Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo incluindo todas as parturientes infetadas admitias no Centro Hospitalar Universitário de São João. Dados sobre o contexto demográfico, epidemiológico, resultados dos estudos laboratoriais e imagem radiológica realizados à admissão foram colhidos. Analisou-se os procedimentos anestésicos/analgésicos realizados, bem como dados relacionados com a cirurgia, puérpera e neonato. Resultados: Incluiu-se neste estudo 15 parturientes infetadas com SARS-CoV-2. Sintomas e características clínicas foram semelhantes às reportadas na população adulta não obstétrica. O parto vaginal e anestesia/analgesia do neuroeixo foi realizada na maioria dos casos, em contraste com os estudos previamente publicados. Das parturientes sob analgesia epidural, a maioria permaneceu com Patient Controlled Epidural Analgesia até ao parto. Apenas em um caso foi necessário anestesia geral e intubação traqueal. Todos os recém-nascidos foram negativos para SARS-CoV-2. Não foram reportados complicações ou eventos críticos maternos ou nos recém-nascidos. Conclusão: Neste estudo, as técnicas regionais para anestesia/analgesia para trabalho de parto foram a primeira linha na abordagem anestésica das parturientes infetadas. A segurança e eficácia destes procedimentos foram verificadas sem complicações maternas ou neonatais.