Satisfação com os serviços-programas de saúde públicos e a qualidade de vida comunitária

A presente investigação foi realizada à luz da abordagem quantitativa, constituindo um estudo não experimental, de carácter descritivo, analítico, correlacional e transversal, tendo como principal objectivo analisar a satisfação comunitária com os cuidados de saúde públicos e a qualidade de vida da...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Inês Patrícia Afonso de (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/3015
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3015
Description
Summary:A presente investigação foi realizada à luz da abordagem quantitativa, constituindo um estudo não experimental, de carácter descritivo, analítico, correlacional e transversal, tendo como principal objectivo analisar a satisfação comunitária com os cuidados de saúde públicos e a qualidade de vida da mesma. O presente estudo partiu da visão de Rahtz et al. (2004), adaptada ao sistema de saúde português, abrangendo os serviços públicos do âmbito hospitalar e cuidados de saúde primários do concelho de Tomar. Foram recolhidos e analisados 305 questionários aplicados à população residente. Os resultados obtidos indicam que o modelo que defende a associação entre a satisfação individual com os cuidados de saúde(programas e serviços de saúde públicos) e a satisfação comunitária com os cuidados de saúde públicos tem uma capacidade explicativa de 36,7%. Os programas e serviços de saúde estudados neste processo foram: cirurgia geral, urgência, consulta externa e tratamentos de enfermagem. O modelo que relaciona a satisfação comunitária com os cuidados de saúde públicos e a qualidade de vida comunitária também evidencia, embora com fraca capacidade explicativa, uma associação entre as variáveis. Apurou-se, ainda, que de entre os programas e serviços supramencionados, apenas o serviço de urgência evidencia associação estatisticamente significativa com a qualidade de vida comunitária. Constatou-se que a idade não evidencia associação com a qualidade de vida comunitária, ao contrário da satisfação profissional, da satisfação com a vida familiar e dos rendimentos. Finalmente, verificou-se que a qualidade de vida comunitária tende a ser maior para um indivíduo cuja satisfação pessoal com o estado de saúde é elevada.