A gravidez após acompanhamento num Serviço de Medicina de Reprodução

O presente estudo apresenta como objetivo geral estudar a vivência da gravidez no homem e na mulher após o acompanhamento num serviço de medicina de reprodução, no homem e na mulher. Este estudo desenvolveu-se no Centro Hospitalar do norte do país. No que se refere às mulher pretende-se averiguar as...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Joana Soares Vieira Correia de (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/15186
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/15186
Description
Summary:O presente estudo apresenta como objetivo geral estudar a vivência da gravidez no homem e na mulher após o acompanhamento num serviço de medicina de reprodução, no homem e na mulher. Este estudo desenvolveu-se no Centro Hospitalar do norte do país. No que se refere às mulher pretende-se averiguar as atitudes face à gravidez e à parentalidade, no que se refere ao homem, explorar as atitudes face à gravidez e a paternidade. Pretende-se também verificar a existência de sintomatologia ansiosa e/ou depressiva presente nos dois géneros. Por fim, compreender o ajustamento diádico no que se refere ao consenso, satisfação e coesão. Para este estudo exploratório, recorreu-se a 19 casais com idades entre os 29 e os 40 anos na mulher, e no homem com idades compreendidas entre os 26 e os 45 anos. Os instrumentos utilizados para a recolha de dados foram, a Escala de Atitudes sobre a Gravidez e a Maternidade – EAGM (nas mulheres), Escala de Atitudes sobre a Gravidez e a Paternidade – EAGP (nos homens), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão – HADS e a Escala Revista de Ajustamento Diádico – RDAS (para ambos os membros do casal). Os principais resultados sugerem que se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os participantes do presente estudo e a população em geral em relação a algumas subescalas das atitudes sobre a gravidez e a parentalidade (maternidade e paternidade) e relativamente as outras duas escalas, a escala hospitalar de ansiedade e depressão, e a escala revista de ajustamento diádico, apresentam diferenças estatisticamente significativas entre géneros. Na escala hospitalar de ansiedade e depressão, verificou-se não existir na amostra deste estudo sintomatologia depressiva, sendo a maior prevalência na sintomatologia ansiosa no género feminino. Os resultados obtidos foram corroborados com a revisão bibliográfica realizada.