Transplantações ósseas e osteo-cartilagíneas alógenas

Na primeira parte do trabalho discute-se a organização do Banco de Ossos do Serviço de Ortopedia dos Hospitais da Universidade de Coimbra e os resultados obtidos em 238 casos clínicos nos quais se aplicou enxerto alógeno congelado. A segunda parte é dedicada a um estudo experimental em cães, nos qua...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Proença, José Adrião Ribeiro (author)
Formato: doctoralThesis
Idioma:por
Publicado em: 1991
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10316/843
País:Portugal
Oai:oai:estudogeral.sib.uc.pt:10316/843
Descrição
Resumo:Na primeira parte do trabalho discute-se a organização do Banco de Ossos do Serviço de Ortopedia dos Hospitais da Universidade de Coimbra e os resultados obtidos em 238 casos clínicos nos quais se aplicou enxerto alógeno congelado. A segunda parte é dedicada a um estudo experimental em cães, nos quais foram transplantadas trócleas femorais frescas, com a finalidade de avaliar a influência de um imunodepressor temporário sobre a evolução e incorporação deste tipo de enxertos. Em 32 animais foram transplantados enxertos autógenos, em 19, enxertos alógenos com tratamento imunode-pressor e em 39, enxertos alógenos sem tratamento imunodepressivo. A terapêutica utilizada foi a Cyclosporina A associada a Prednisolona durante um período de três meses. Os animais foram sacrificados aos 3, 6, 9, 12 e 18 meses e os joelhos transplantados estudados sob o ponto de vista cintigráfico, radiológico e histológico. Os resultados mostram claramente que a imunodepressão influenciou favoravelmente a evolução dos enxertos alógenos, tornando-a semelhante à dos autógenos. Por isso, o autor conclui que em casos seleccionados, se poderá utilizar, na clínica, enxertos osteocartilagíneos frescos submetendo o receptor a uma imunodepressão de curta duração (2-3 meses) e baixa dosagem, dado a relativa inocuidade desta terapêutica.