Erro medicamentoso em cuidados de saúde primários e secundários : dimensão, causas e estratégias de prevenção

R E S U M O - Com este artigo pretende-se dar uma panorâmica sobre a frequência e as principais causas do erro medicamentoso nos cuidados de saúde primários e hospitalares. Constitui igualmente nosso objectivo abordar, ainda que de forma sucinta, algumas das estratégias de prevenção deste tipo de ev...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lyra Júnior, Divaldo Pereira de (author)
Outros Autores: Siqueira, Jullyana de Souza (author), Silva, Daniel Tenório da (author), Almeida, Luciana Bastos (author), Silva, Wellington Barros da (author), Sousa, Paulo (author), Guerreiro, Mara Pereira (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10362/19756
País:Portugal
Oai:oai:run.unl.pt:10362/19756
Descrição
Resumo:R E S U M O - Com este artigo pretende-se dar uma panorâmica sobre a frequência e as principais causas do erro medicamentoso nos cuidados de saúde primários e hospitalares. Constitui igualmente nosso objectivo abordar, ainda que de forma sucinta, algumas das estratégias de prevenção deste tipo de evento adverso e discutir alguns aspectos da sua avaliação. Da análise da literatura, constata-se que os erros de medicação em cuidados primários e secundários são um problema comum, embora este primeiro setting esteja menos estudado. Ainda que estes erros resultem, numa minoria dos casos, em dano para os doentes, a sua consequência mais preocupante – os eventos adversos medicamentosos (EAM) evitáveis – são apesar de tudo frequentes e acarretam considerável sofrimento humano e desperdício para as organizações de saúde. As intervenções para prevenção dos erros de medicação e de EAM evitáveis podem ter como enfoque os indivíduos, os processos e os aspectos inerentes às organizações de saúde. A avaliação da sua efectividade é crucial, particularmente se a intervenção se revestir de carácter complexo e/ou envolver custos significativos. Parecem existir poucos estudos realizados em países de língua portuguesa (ou publicados em português) sobre a segurança do doente na área do medicamento. Importa fomentar a formação e a investigação nesta área e sensibilizar os profissionais de saúde para a mesma, tendo em conta a sua pertinência e o seu “peso” na dimensão epidemiológica, clínica, económica e social.