Asma grave e macrólidos

A asma grave afeta cerca de 5-10% dos doentes asmáticos e é causa importante de absentismo escolar e laboral, de má qualidade de vida e de elevados custos em saúde. São reconhecidos clusters por características demográficas, clínicas e/ou fisiopatológicas denominados por “fenótipos de asma”. Relativ...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ciobanu,Alexandru (author)
Other Authors: Pita,Joana (author), Loureiro,Carlos (author), Todo-Bom,Ana (author)
Format: article
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212018000200002
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S0871-97212018000200002
Description
Summary:A asma grave afeta cerca de 5-10% dos doentes asmáticos e é causa importante de absentismo escolar e laboral, de má qualidade de vida e de elevados custos em saúde. São reconhecidos clusters por características demográficas, clínicas e/ou fisiopatológicas denominados por “fenótipos de asma”. Relativamente aos fenótipos inflamatórios, podemos presentemente identificar na asma três grupos: asma eosinofílica, asma não eosinofílica com predomínio de neutrófilos e asma paucigranulocítica. Esta caracterização vai influenciar a orientação clínica do doente asmático. O objetivo deste artigo consiste numa revisão sucinta da literatura sobre asma brônquica, nas suas diferentes formas de expressão clínica e na utilidade da terapêutica com macrólidos em doentes com asma grave. A terapêutica com macrólidos parece ter demonstrado alguma eficácia nos fenótipos pouco sensíveis a corticosteroides, como a asma não eosinofílica