Capacidade de rastreio da Escala de Depressão Geriátrica com 10 e 5 itens

Enquadramento: O uso das versões abreviadas da Escala de Depressão Geriátrica (GDS) no contexto de cuidados de saúde requer a determinação do ponto de corte para o rastreio de depressão. Objetivos: Avaliar a capacidade de rastreio de depressão da GDS-10 e GDS-5, usando como padrão-ouro os critérios...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Apóstolo,João Luís Alves (author)
Other Authors: Bobrowicz-Campos,Elzbieta Malgorzata (author), Reis,Ivo Alexandre Carvalho dos (author), Henriques,Susana Justo (author), Correia,Carla Alexandra Veiga (author)
Format: article
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832018000100004
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S0874-02832018000100004
Description
Summary:Enquadramento: O uso das versões abreviadas da Escala de Depressão Geriátrica (GDS) no contexto de cuidados de saúde requer a determinação do ponto de corte para o rastreio de depressão. Objetivos: Avaliar a capacidade de rastreio de depressão da GDS-10 e GDS-5, usando como padrão-ouro os critérios diagnósticos do episódio depressivo major. Metodologia: Participaram no estudo 139 idosos. A sensibilidade e especificidade para diferentes pontos de corte foram obtidas através da curva Receiver Operating Characteristic. A escolha do ponto de corte baseou-se no índice de Youden. Resultados: A relação de sensibilidade e especificidade para ambas as versões revelou ser melhor no ponto de corte de 1/2, resultante em sensibilidade de 100% e especificidade de 45,7% para GDS-10, e sensibilidade de 78,3% e especificidade de 85,3% para GDS-5. Conclusão: A GDS-10 mostrou ter uma boa capacidade de rastreio de depressão, sendo justificável o seu uso no contexto de cuidados de rotina. Quanto à GDS-5, devido à capacidade de rastreio limitada, o seu uso para detetar as pessoas com depressão não é recomendável.