Summary: | O Conceito Estratégico de uma Organização ou Estado visa a definição dos aspetos fundamentais da sua estratégia global. O Conceito Estratégico da NATO, assinado em 19 de Novembro de 2010, surgiu devido ao efeito cumulativo da internacionalização do terrorismo, das campanhas militares no Iraque e Afeganistão, da crise da Geórgia e dos crescentes ataques cibernéticos. O Conceito Estratégico de Defesa Nacional, aprovado em 2013, é caracterizado por uma visão de conjunto da estratégia nacional, incluindo uma abordagem conceptual sobre os fundamentos que o enquadram e lhe dão coerência: o poder e a vontade; a mobilização de recursos materiais e imateriais. O presente Trabalho de Investigação Aplicada procura verificar qual a influência que o Conceito Estratégico NATO de 2010 teve no Conceito Estratégico de D efesa Nacional de 2013, no que à componente militar de defesa respeita. A primeira fase é dedicada essencialmente à descrição da metodologia e procedimentos utilizados. Numa segunda fase, define-se o conceito de estratégia, a sua evolução ao longo dos tempos evidenciando o seu enquadramento e as sua s divisões. Na terceira fase, é tratado o Planeamento de Ação Estratégica, sendo abordado as sua fases: definição de objetivos; estudo de situação estratégica; planeamento estratégico. De seguida, é feita a análise à NATO de acordo com a sua evolução, a entrada de Portugal na organização, os seus conceitos estratégicos e o papel que est a tem na Defesa Nacional. Na quarta fase, refere-se a evolução do Conceito Estratégico de Defesa Nacional, como é elaborado e aprovado, o papel que o documento tem na Defesa Nacional e a definição deste conceito.Por último, com base nas conclusões obtidas e após todas as fases que constituem o presente estudo, pretende-se compreender qual a influência do Conceito Estratégico NATO no Conceito Estratégico de Defesa Nacional. Assim, conclui-se que o Conceito Estratégico de Defesa Nacional sofre grande influência do Conceito Estratégico da NATO, sendo exemplo disso as ameaças e as linhas prioritárias, para lhes fazer face.
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